O povo brasileiro agora tem um motivo pra se alegrar: foi descoberto o assasino de Taís! E é incrível como isso afetou a vida de tantas e tantas pessoas por esse Brasil a fora. Com marcação de 56 pontos de ipobe, a última sexta-feira foi um caos, pelo menos aqui no Rio de Janeiro. O trânsito até melhorou. A noite ficou mais clara pelas luzes das janelas de cada apartamento. Todos atentos a cada detalhe da morte da malvada gemêa que atormentava a irmã. Mas e o propósito disso? Nenhum praticamente. Tudo bem que tem muita gente solitária e é compreensivel que a única companhia que se tenha é uma televisão ou um rádio. Porém, até quando o brasileiro vai aceitar essa mesmisse que é uma novela? E o pior: se prender a isso! Deixar de sair, se divertir, ficar junto com alguém, pra simplesmente saber o que vai acontecer na vida dos outros. Sendo que esses "outros" são personagens... Ou seja, totalmente ficção.
O problema não está na novela ou em quem a faz, mas sim em como ela é feita e estruturada. Eu por exemplo não me importaria e até gostaria se Olavo, personagem de Wagner Moura, saísse vivo, impune e com a Bebel (Camila Pitanga) em uma ilha do Caribe fazendo altas sacanagens como é de praxe deles! Alguns podem até pensar que eu sou a favor da vitória dos vilões, mas é diferente. Eu queria a verdade da vida na novela, se é pra novela existir, que seja real. As coisas são tão óbvias e prováveis na novela. Irrita e enche o saco! Mas e continua a dar ibope? Sim, pra tristeza de diversos livros imprevissiveis que estão empuerados agora...
Porque todo mundo é feliz no final da novela? Engravida e acha a sua alma gemêa? Não é assim na vida! E não há nem um esforço intelectual pra quem assite. Não é preciso pensar sobre, opinar sobre e nem refletir sobre. Só absorvemos a informação que vemos e deu. Está feito o império global. Eles sabem como manipular o carinha da poltrona. E não é dificil. É só usar a novela como um preenchimento de ócio, que se forma o vício. Isso resulta em sucesso!
O certo é não aceitar que se prencha o nosso ócio com coisas frívolas. E perceber o limite do entretenimento e do total vício e apego.
A novela acaba, todo mundo chora, fica feliz, e que venha a próxima! Tão igual quanto a que acabou e menos viciante do que as seguintes... Será que é assim que se constrói um país com opinião e intelectualidade? É só olhar um pouco e perceber: não tá dando certo!
O problema não está na novela ou em quem a faz, mas sim em como ela é feita e estruturada. Eu por exemplo não me importaria e até gostaria se Olavo, personagem de Wagner Moura, saísse vivo, impune e com a Bebel (Camila Pitanga) em uma ilha do Caribe fazendo altas sacanagens como é de praxe deles! Alguns podem até pensar que eu sou a favor da vitória dos vilões, mas é diferente. Eu queria a verdade da vida na novela, se é pra novela existir, que seja real. As coisas são tão óbvias e prováveis na novela. Irrita e enche o saco! Mas e continua a dar ibope? Sim, pra tristeza de diversos livros imprevissiveis que estão empuerados agora...
Porque todo mundo é feliz no final da novela? Engravida e acha a sua alma gemêa? Não é assim na vida! E não há nem um esforço intelectual pra quem assite. Não é preciso pensar sobre, opinar sobre e nem refletir sobre. Só absorvemos a informação que vemos e deu. Está feito o império global. Eles sabem como manipular o carinha da poltrona. E não é dificil. É só usar a novela como um preenchimento de ócio, que se forma o vício. Isso resulta em sucesso!
O certo é não aceitar que se prencha o nosso ócio com coisas frívolas. E perceber o limite do entretenimento e do total vício e apego.
A novela acaba, todo mundo chora, fica feliz, e que venha a próxima! Tão igual quanto a que acabou e menos viciante do que as seguintes... Será que é assim que se constrói um país com opinião e intelectualidade? É só olhar um pouco e perceber: não tá dando certo!