terça-feira, 12 de julho de 2011

Amor de horário nobre


São poucas as mulheres que não adoram se identificar comcenas de amor que vão ao ar diariamente... E eu definitivamente não faço parte destegrupo seleto.

Falem o que quiserem, beijos com trilhas sonoras caem muitobem a qualquer casal.

Paisagens, então? Nem se fala! Cada cena de montanha mais aconchegante que a outra... Cenas de praias regadas com aquele clima malicioso inocente do começo da paixão...

Aiai...

Mas é televisão!

Será?

Outro dia, uma amiga me contou a surpresinha intima que fezpara o namorado. Entre rosas, lingerie e muita música melosa, ela recebeu um “Eu te amo!” de brilhar os olhos enquanto me contava a história.

E ninguém viu. Canal nenhum transmitiu. As amigas ficaram sabendo – claro – mas o Brasil não deu ibope e eles estão aí, firmes e fortes,com a audiência lá no alto, no ponto alto do amor.

E não tem quem negue – das amigas que sabem – que os dois viveram uma cena de novela.

Tudo bem que essa fixação por expressões como “de novela“, ou “de cinema”, pode beirar a chatice de querer alcançar uma perfeição chatinha. Pode até alimentar uma fantasia de achar que as coisas tem um curso controlado, como em capítulos. E quem já viveu um amor sequer, sabe que as coisas são um pouquinho mais complicadas na vida real...

Ainda assim, é inevitável pensar:

Existem momentos nessa vida que se rolasse aquela musiquinha de fundo, o horário nobre era nosso!



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