quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Sem vergonha de ser eclética

.Outro dia desses, o debate na sala de aula era sobre os grupinhos que a adolescência tem, como eles se formam e como cada um reagia a eles. Debatendo, debatendo, começamos a falar sobre “ser eclético”. Alguns falaram que eram, outros que não. Eu me considero eclética. E não acredito que isso seja idem a dizer que não tenho opinião! Pelo contrário. Por ser e me considerar eclética, acho que formo cada dia mais minhas opiniões. Já que não sigo uma linha APENAS de pensamento. Certo que eu tenho meus pensamentos mais fortes que podem seguir uma certa ideologia, mas é impossível que eu diga ainda, o que eu penso. Ainda estou pensando sobre o que eu penso. Aí é pedir de mais. Porém, o que eu não penso e o que não faz parte da minha opinião, eu já sei bem certinho! Porque como não me inibi de experimentar outras opiniões acabei descobrindo o que eu NÃO penso. Ou seja, ser eclética só me trouxe melhoras. E acho que é assim mesmo. Não acho que o mundo esteja do jeito que está por tantas pessoas se considerarem ecléticas. Pelo contrário, acho que o mundo está assim, por não termos ecléticos suficientes. Pela falta de ecléticos. Porque pra mim, ser eclética vai além da maneira de se vestir, da música que escuta ou das frases que se cita. É um eterno debater consigo mesmo. Discutir idéias e tirar conclusões dentro da sua própria personalidade. Evoluir. Porque eu quero formar a minha opinião. Não pegar nenhuma pronta. Porque eu quero questionar para que eu ache as respostas. E não já encontrar questões resolvidas por quem pensou por mim. Se eu seguir as respostas que já existem, para achar as minhas, é válido. Mas não pensar, é o problema. Eu penso muito sobre a minha personalidade. Constantemente. Assim como a modifico. Sem vergonha de dizer o que eu penso. Pelo menos, quando eu dizer que sou eclética, a certeza do plágio eu não vou ter. Graças a mim!

Inspirada por: ♫ Acústicos e Valvulados – Fim Da Tarde Com Você♫

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