quinta-feira, 3 de março de 2011

Tudo em excesso faz mal!

Até que ponto, nos faz bem quando escutamos quando nos aconselham “aja com o coração, não deixe que o emocional se cale!”?

Afinal, só quem sempre agiu assim, sabe como isto pode ser o pior tiro pela culatra. E só quem nunca agiu de tal forma que não compreende como isso pode fazer sofrer a quem se deixa levar pelas emoções. Quando pessoas assim, completamente envolvidas pelo sentimento, buscam um pouco de razão para apaziguarem seus corações, já tão machucados, não são reconhecidas. Mas, talvez, não queiram mesmo ser. Simplesmente cansaram de ser o elo fraco, a lágrima fácil ou aquele que cede. Decidem mudar. A hora de ser forte e dizer não, ou dizer sim, ou simplesmente ter a coragem de não dizer nada – que, no fundo, diz tanto – bate a porta, bate firme, e vem junto com o orgulho próprio, que por sinal, andava em falta.

A realidade não nos deixa cegar e coitados destes pobres seres emocionais que um dia pensaram que tudo poderia acabar com um “felizes para sempre...”

Mas vale lembrar que a recíproca é verdadeira. Há também aqueles que de tão rígidos já não se molham, nem com a chuva, quem dirá com uma lágrima. Que insistem em tornar cartesiano o que nunca apresentou ordem, apenas grandes desordens. Que acham que é possível virar um dia na vida como se vira uma página de livro.

A vontade de amar e ser amado é inerente ao ser humano e coitados deste pobres seres racionais que um dia pensaram que tudo poderia se resolver com uma dose de tequila e uns minutos de flerte.

O amor, e não é ás vezes, mas sempre, tem dessas coisas. Ele faz questão de se mostrar diferente da fugaz paixão, ele mostra que só permanecerá e – principalmente – florescerá naqueles que souberem que ele é o sentimento do equilíbrio. Não existe essa história tolinha de 8 ou 80. Na verdade, nem 4 ou 40, 7 ou 70! Que seja! Simplesmente, não há contas para ser fazer quando se trata de amor!

Não tente amar só com o coração, ele não sobrevive. Sucumbe nos próprios desejos impulsivos de existir. Aliás, já não lhe disseram que o amor é paciente e é bondoso? Então, não se afobe, não... Que sabe como é: nada é pra já.

Porém também não o guie com lógicas que ele nunca teve – e nunca terá. Já não lhe disseram que amor é coisa que não se explica? E o que não tem explicação, explicado está.

No caso específico e abrangente do amor, a única máxima que está valendo é aquela que nossos pais bem que tentaram nos explicar quando pequenos - mas parece que ainda não aprendemos: “Tudo em excesso faz mal!”

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