quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Se eu falasse de amor...

A minha cabeça diz pra eu escrever sobre um assunto, mas parece que minhas mãos não deixam. Seria bom escrever sobre o amor, seria muito bom dizer que amar é bom. Talvez, eu pudesse justificar o amor como sopros. Se eu falasse nesse texto sobre o amor, eu diria que o amor sopra durante nossa vida de maneiras bem diferentes e em tempos diferentes. Horas, o amor sopra com tanta força, que não somos capazes de suportar tanto ar. Outras horas, o amor nem se quer sopra, ou sopra de leve, como brisa. Se eu pudesse falar de amor nesse texto, eu diria que o sopro de amor nem sempre é alegre, nem sempre é triste, nem sempre existe. Se o amor fosse a pauta de uma descrição, eu diria que na maioria das vezes, o amor vem de um sopro de outro alguém. Como uma mãe que assopra os olhos do filho quando esses ficam inquietos com alguma poeira. O amor em sopro é como um suspiro de um casal andando de mão dadas, como um suspiro depois de um beijo roubado. É o alívio de ser correspondido, é o aperto no coração de não ter o olhar compreendido. E depois, se eu falasse de amor, eu encerraria, dizendo que o amor é o ar que suspiramos...

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