sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Linda Dorothy





Essa sim foi uma real linda mulher! E moça também. Judy Garland começou a trabalhar precocemente por volta dos 17 anos, e tornou-se famosa. Cantora e atriz da época de ouro de Hollywood. Fez muitos musicais, entre eles: O Mágico de Oz. O qual eu recomendo á todos! Muito bom! A atuação e a meiguisse de Judy já valem o filme por si só. Mas a produção em geral, mesmo sendo um filme antigo é de muito boa qualidade! Um clássico merecível desde nome! Porém, infelizmente como outros diversos famosos, Judy não teve um final muito glamuroso. Ao 47 anos morreu de overdose de remédios para dormir. Sua vida era rodeada de pressões que as deixavam depressiva e com sensação de solidão, ou solidão realmente. Mas mesmo assim ainda acho que Judy Garland é uma linda mulher em todos os sentidos! Postei então, quatro fotos dela, sendo duas de sua melhor fase, outra do filme O Mágico de Oz e por fim perto de sua morte. Beijos!



Inspirada por: ♫ Turn Your Lights Down Low - Lauren Hill & Bob Marley ♫



Derme, abrigadora

Foi quando eu estava escovando os dentes, eu parei para olhar a palma da minha mão. Estava com escritas em caneta azul. Eu tinha escrito as respostas objetivas da prova de geografia que havia acabado de fazer. Mas eu vi aquilo, e não pensei na prova, pensei na pele. Na minha pele, nas peles. A pele é parte do corpo, mas pouco se fala e repara nela.

Quando digo pele, digo desde a calejada de baixo do pé até a pálpebra que cobre nossos olhos. Já pensou quanta história nossas peles carregam? A minha pelo menos tem algumas bem interessantes para contar. A pele é cheia de detalhes e lotada de marcas. Algumas íntimas, outras que todos vêem. Outras até chamam atenção por sua beleza, outros por serem bem diferentes despertam agrado ou aversão, logo de cara.

São desde cicatrizes até sardinhas delicadas. E o mais bonito é que a nossa pele nem muda nem é trocada durante a vida. Apenas se renova. Mas ela está sempre ali, junto, bem grudada. Só ela sabe como foi aquela sensação prazerosa impossível de se explicar. Aquele toque ou aquele frio. Só ela sabe a dor sentida em cada machucado, em cada queda ou resvalo. Tem cores, tem pigmentos e maciez. É o nosso couro, nossa casca, nosso cobertor. A pele que enfeitamos com as mais diferentes tatuagens. Brincos, piercings, bronzeados... Quanta coisa é a pele! Quantas faces ela tem! Quantos nomes lhe batizaram! Mesmo sem boca ela sabe falar! Sabe se expressar e deixar-se ser interpretada!

As histórias que ela guarda, diário nem um é capaz de guardar. Porque o diário guarda só palavras, por mais lindas que sejam. E um dia ele termina. Mas a pele, ela nos prometeu, que enquanto nós estivermos, ela estará. E suas memórias são as mais vivas, árduas e sensitivas que se podem existir. E não há ninguém até hoje que foi abandonado por ela. Agora vejamos, reparemos em nossas peles. Lindas, não são mesmo? Mas ainda falta falar do mais importante da pele: ela carrega a alma. Abriga a alma. Cuida da alma como amiga, que também tem suas marcas e detalhes... Mas ela já é assunto para outra hora! Porque a alma, meu caro amigo, essa sim, é uma enorme biografia!

Inspirada por: Garota de Ipanema – Vinicius de Morais e Tom Jobim

Teimosia

Nesse exato momento minha vontade é de escrever, escrever, escrever (digitar,digitar,digitar) até que as minhas mãos peçam uma trégua! Mas eu não posso, o tempo não me deixa, tenho um compromiso daqui alguns minutos, e minha responsabilidade está falando mais forte! Infelizmente, ou não. Mas no final é sempre ele que me controla e me arrebata. E ele insiste em pedir que escrevam sobre ele, incoscientemente ele nos pede. E aqui está ele novamente. E eu também novamente escrevendo sobre o tempo. Carinha teimoso esse tempo, não acham?

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