quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A culpa é do pão?

Certa vez, mais especificamente no café da manhã do hotel, um indivíduo serviu no buffet uma fatia de pão de forma com salsicha e molho e foi até a mesa se sentar para comer o que tinha servido. Chegando lá, na hora de levar aquela fatia de pão "recheada" até a boca, a fatia se quebrou ao meio, e causou a maior lambança! Feito isso, adivinhe as palavras ditas logo após: - Ai! Esse pão é que é muito ruim!
.Adivinhou? Se não ou se sim, não foi nenhuma surpresa pra você o que ele disse não é mesmo? Afinal é o que você e mais milhões de pessoas diriam... (Se você não diria, perdão) Mas para mim foi uma surpresa. Pensei em tanta coisa naquele momento que vim parar aqui, escrevendo... Pense bem, antes de tudo, antes de reclamar, será que a culpa realmente foi do pão? Quer dizer, falando assim parece idiota essa pergunta, mas mais idiota é achar que não foi a quantidade de salsicha e molho que fez acontecer o que aconteceu. Isso pode continuar parecendo uma discussão sem fundamentos, porém perceba que isso se reflete e muito nas nossas vidas!
.Estamos tão acostumados em errarmos e acharmos culpados inocentes! E o pior, ainda reclamamos desses inocentes que nada tem a ver com a história, sendo quem seja: um pão, uma parede, um ser humano... Mas jamais assumimos a culpa e dizemos: - Poxa, isso porque coloquei salsicha demais! Da próxima dou uma moderada!
.Além do que, o pão não ter aguentado a quantidade de salsicha pode ser também porque o padeiro na ocasião que estava fazendo o pão pensou: "Vou fazer macio para que todos comam com vontade e prazer!". Mas será que enxergamos isso? Ou vimos apenas um lado do caleidoscópio? Por que isso é sim um caleidoscópio. Com diversas visões, ruins, boas, péssimas e ótimas. Mas acabamos sempre optando pelos lados ruins até péssimos. Então, está na hora de perceber que o problema nem sempre está no pão ou na salsicha! O problema está em você! E isso, acho difícil de o padeiro resolver...
ps.: Não reparem se esse texto não ficou muito bom ou se eu não consegui trasmitir muito o que quis dizer é porque eu estou um pouco preocupada, porque acabei de ficar sabendo de um caso de febre amarela, registrado pertinho da cidade que estou agora, passando férias... Só que eu não tenho a vacina! Entenderam a preocupação? Pois é...
Inspiração: Meu café da manhã de hoje!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Quando desaba...

Eu sei guardar o choro. Mas não faça isso. Você vai se machucar muito mais. A dor vai se tornar mais ardente, o choro inacabável, as lágrimas mais molhadas, mais densas... É preciso força pra buscar o ar. Tudo piora... Deixar pra chorar depois, acaba comigo. Definitivamente. Meu orgulho que não me deixa chorar quando era pra ser, é como o feitiço indo contra o feiticeiro. E esse sou eu. O feiticeiro. Que acha que pode transformar as lágrimas engolidas em força. Que ao invés dos cabelos de Sansão, o que fortifica é o que não espreme, o que não sai, o que não escorre... E aí, pra piorar um pouco mais, vem o arrependimento de não ter chorado naquela hora. Aquela era a hora. Chore enquanto pode! Não chore! Se deixe chorar...

Inspirada por: ♫ Oasis - Stop Crying Your Heart Out


terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Bem Acompanhada...

Algo inanimado seria capaz de dar vida? Porque eu acredito que o meu travesseiro faz isso... E talvez eu não seja a única. É incrível como quando eu deito minha cabeça sobre ele, o poder dele aparece.

Ele faz nascer pensamentos, idéias, sugestões e além de vários tipos de sentimentos... Nossa! Quanta vida se passa ali. Num amontoado de espuma e algodão, e quem dirá: penas.

Por um lado, é tudo culpa dele. Porque é quando vem o repouso que as movimentações param. Que as luzes se apagam, e que os sons tendem a baixar e aí relaxamos. Esse é o processo de reprodução da “prole do travesseiro”.

É assim que ele dá a vida. E cria uma agitação interna paralela a calmaria externa. Poderoso esse travesseiro, não é? Mas além de dar vida, ele abre portas. Abre portas, para o sono! E assim por diante para os sonhos!

É... Acabei de descobrir que não durmo sozinha na minha cama de solteiro.





Inspirada por: ♫ Madonna - Don't Tell Me ♫

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Passou... E agora?

.Certa vez me disseram que o passado é um caminho, que se desintegra logo atrás de nós. Na hora fez sentido, soou bonito ao ouvidos... Mas e se for assim? Se desintegra mesmo? Será que por causa disso a única coisa que temos do passado são lembranças? Será que é por isso que quem vive de passado (normalmente) se corrói gradualmente e acaba não vivendo os novos caminhos? Ou seja, se desintegra junto. Mas e se não for assim? E se o passado ficar intacto, porém intocável? Já que o passado é o que nos sustenta para o futuro, seria estranho que a base se desintegrasse, não é mesmo? Do que é o teto, sem as pilastras? Mas então, o passado passa a ser concreto? Concreto é chato! É cinza, é sem vida! Aí também não dá! Mas afinal, o que é passado?

Isso fica pra 2007...



Inspirada por: ♫ Ponto de Ebulição - Não Vá Tão Longe ♫ recomendo...

http://bandasdegaragem.uol.com.br/radio/v2/index.php?acao=cd&id=14036




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