quinta-feira, 16 de julho de 2009

Jóias à procura ou à procura de jóias?

Não pensem vocês homens que são os únicos que vivem se perguntando: qual o problema com as mulheres? Sim, nós também. Todas nós. O problema é que talvez vocês não entendam, não porque não são capazes, mas porque realmente é algo de quem é diferente, é coisa de mulher mesmo.
O exato momento em que vocês estão aproveitando todo o prazer que nós mulheres somos capazes de oferecer, seja durante uma boa conversa, seja durante uma dança, seja durante uma boa transa, alguma pergunta sobre o sexo oposto como aquela vem as cabeças de vocês? Acredito que não... E se vier, esse texto não é para você.

Enfim, nós estamos sempre nos perguntando: porque é tão difícil encontrar a felicidade sozinha? Porque será, que ter alguém do lado, ter a quem pegar na mão, faz tanta diferença na hora de sorrir? Enquanto estamos amando, mesmo que estejamos chorando, sofrendo, no fundo, estamos felizes. Sim, porque temos por quem fazer isso. E por mais que isso soe estranho e complicado, acredite, isso faz diferença. Afinal, há alguém que desperta em nós, um sentimento tão bom que é o amor. Esse misto de mistério com desejo é tão cobiçado por nós que chega a confundir a cabeça de vocês. Por isso tantos questionamentos, tantas dúvidas sem respostas. Só a mulher que já amou, é capaz de entender, que depois de ter vivido esse sentimento, todo outro que não chegar a tal limiar parecerá não completar, não satisfazer. Isso explica a constante busca. Só não pode explicar a infelicidade. Está errado alguém ser infeliz, por que não tem outro alguém. Isso definitivamente é estranho e complicado. Aliás, é insano. Mas é. E é nesse momento, que um de vocês, chega e responde, e clareia: o amor não se procura, ele simplesmente chega!

Pronto. Depois de ter dito tais palavras, que na verdade para nós deveriam ser mais que óbvias, ficamos totalmente sem chão e pensamos: Então, significa que simplesmente temos que deixar acontecer? Sim, a resposta é sim. Deixemos os conselhos bem intencionados, porém falsos de nossas amigas, de que logo acharemos alguém, e vivamos por viver. Vivamos por nós mesmas, sem buscar alguém. Somos todas jóias a serem encontradas, não pedras implorando por lapidação. Sendo assim, nada mais racional do que nos valorizarmos e nada mais sentimental do que nos amarmos. Sejamos assim, problemáticas, mas não dependentes. E lembremos do que um dia Erasmo Carlos disse: Olha, você tem todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim. A cabeça cheia de problemas. Não me importo eu gosto mesmo assim...




Indico para escutar: Olha - Erasmo Carlos

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Uma repressão, um ponto de vista

Sei que já é um pouco tarde para tecer comentários a respeito do seguinte assunto. No entanto, venho a dias querendo falar sobre isso.


"22 de junho, 2009

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou nesta segunda-feira o uso da burca - traje usado por mulheres muçulmanas que cobre todo o corpo e só deixa os olhos à mostra - e afirmou que não há lugar para esse tipo de vestimenta na França.

BBC do Brasil"

Exatamente, meus caros.

Sarkozy parece ter aderido ao jeitinho típico americano, de nação liberal com missões civilizatórias. Não com toda aquela pompa de um Destino Manifesto, mas pelas beiradas, a velha França da maior revolução que o mundo já presenciou, parece buscar justificativas estratégicas para atitudes no mínimo estranhas.

Devido ao crescimento de imigrantes tanto Árabes como Africanos, a França vêm ganhando cada vez mais adeptos de um discurso xenófobo capaz de se defender em qualquer acessório religioso, até mesmo em um véu.

O paradoxo simultâneo da necessidade e da rejeição do estrangeiro é o típico cenário europeu do século XXI. O que mais me faz pensar é se ao proibir o uso da burca nas escolas francesas, o real objetivo é acabar com uma repressão ou criar outra...

Aliás, mais uma repressão! Afinal, o que seriam aqueles estereótipos de corpo e rosto estampados nas capas das revistas se não uma das maiores repressões do mundo feminino? O que vestir, quanto pesar, a quem se igualar... Isso tudo é inconscientemente empurrado para dentro das mentes das milhares de mulheres, e não só francesas, mas do mundo todo!


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