quinta-feira, 6 de novembro de 2008

De olho na validade!

Á tarde, depois do almoço, sempre dá aquela vontade de saborear algum doce, um chocolate na maioria das vezes. Começa a procura nos armários, na geladeira, nos potes. E nada de doce. A vontade só parece aumentar, é uma necessidade do paladar de contrariar o salgado que já foi engolido, de “acomodar” toda a comida direitinho para depois o estômago fazer seu papel. E durante essa procura, sugeri abrir um ovo de chocolate da última Páscoa, guardado. Por incrível que pareça, ele ainda estava lá, intacto. Pronto pra ser devorado. Ao abri-lo e depois saboreá-lo eu comentei que nem era tão bom. Foi quando me falaram: “Claro, é da Páscoa!”. Foi aí que ficou explicado porque quando resolvemos aproveitar as coisas, tarde de mais, o que elas tem de bom às vezes já passou, e você ficou intacto, deixando escapar o seu sabor...


PS.: Ou será melhor deixar em banho Maria? Cru ou bem passado?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Já dizia a minha vózinha...

Imagine você bem no meio de uma ponte. Dos dois lados, duas margens, dois caminhos. Enquanto um diz que amanhã pode ser tarde de mais. O outro não lhe apressa, e diz que nunca é tarde de mais. E assim seguem os ditados nos rodeando, e nos guiando até decisões. A sabedoria popular é forte, mas pode ser falha. Ao mesmo tempo em que me diz para seguir rápido, sem pestanejar, não perder tempo, me diz também que sempre há tempo para recomeçar. No fim, os ditados são ditos e nada é feito. Será que agora o universo pode conspirar a favor de um dos lados? Ou alguém contou um conto e aumentou um ponto? Pra qual margem eu sigo?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

E agora?

Uma tarde na praia nem sempre é só uma tarde na praia. E em uma dessas tardes alguém me disse: “Saber o que quer e ir atrás” . Como é de costume, isso martelou na minha cabeça, e perguntei tanto pra mim como pra o dono da frase: “E se eu não souber o que eu quero?”. Já pensou nisso? O que fazer quando na verdade você nem sabe o que quer? Quando não há um ponto de partida... Aliás, nesses momentos em que essa sensação surge, ninguém, além de você é claro, consegue entender que realmente, de fato, sem mentira, verdadeiramente: você não sabe de nada. Não consegue fazer escolhas, não consegue decidir. Soa como uma desculpa para os outros, mas pra você é uma verdade cruel. Enfim, quando sabemos o que queremos, o próximo passo é seguir em frente, correr atrás, continuar a traçar suas escolhas e seus objetivos. Mas e com uma folha totalmente em branco, o que fazer? O que você faria?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Se eu falasse de amor...

A minha cabeça diz pra eu escrever sobre um assunto, mas parece que minhas mãos não deixam. Seria bom escrever sobre o amor, seria muito bom dizer que amar é bom. Talvez, eu pudesse justificar o amor como sopros. Se eu falasse nesse texto sobre o amor, eu diria que o amor sopra durante nossa vida de maneiras bem diferentes e em tempos diferentes. Horas, o amor sopra com tanta força, que não somos capazes de suportar tanto ar. Outras horas, o amor nem se quer sopra, ou sopra de leve, como brisa. Se eu pudesse falar de amor nesse texto, eu diria que o sopro de amor nem sempre é alegre, nem sempre é triste, nem sempre existe. Se o amor fosse a pauta de uma descrição, eu diria que na maioria das vezes, o amor vem de um sopro de outro alguém. Como uma mãe que assopra os olhos do filho quando esses ficam inquietos com alguma poeira. O amor em sopro é como um suspiro de um casal andando de mão dadas, como um suspiro depois de um beijo roubado. É o alívio de ser correspondido, é o aperto no coração de não ter o olhar compreendido. E depois, se eu falasse de amor, eu encerraria, dizendo que o amor é o ar que suspiramos...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Do meu tempo de cegueira...

A mentira é um tipo de cegueira, e talvez uma das piores. Ainda mais quando vem de alguém que se ama e que se depositava tanta confiança, e como é ruim quando descobrimos que durante muito tempo vivemos cegos. Enquanto todos enxergavam tão bem, os nossos olhos tomados por mentiras não permitiam ver o que o mundo queria mostrar, e nós insistíamos em negar. Quando então, como um estalo, os olhos voltam ao normal, a verdade vem á tona, a venda é rasgada, e o choque contra luz se torna muito forte. A sensação de ter sido enganado vem conforme os olhos se acostumam com a claridade. Depois vem a indignação. Em alguns, vem a vontade de voltar a não enxergar, em outras a vontade de vingança, em outros nasce o aprendizado. Assim, depois de muito tempo sem enxergar, as cores voltam a reluzir e o trauma com a claridade, o choque que antes ardia, agora fortalece sem que nos dêem colírio algum... Descobrimos que é possível enxergarmos com nossos próprios olhos.

Vivemos esperando...

Um dia desses, eu acordei, sentei no canto da cama e buscando forças para levantar eu reparei na caixa de um jogo que tinha em frente a mim. Muita gente já deve ter jogado, o Jogo da Vida. Mas não foi bem isso que me chamou a atenção ás seis horas da manhã... No canto da caixa, vinha um slogan bem empolgante: “Viva a emoção de viver!”. Aquilo ficou na minha cabeça...

Há momentos na vida, que realmente precisamos ser empolgados para viver, mas isso não deveria ser uma regra. Na verdade, como diria Rogério Flausino, nós vivemos esperando dias melhores. Ao invés de fazê-los. Vivemos postergando prazeres, e o mais confuso é que “logicamente” quando queremos ou desejamos alguma coisa, nós deveríamos buscá-la. Porém, é tão comum, querermos, desejarmos e esquecermos. E continuamos a viver esperando...

Quem sabe, se pudéssemos viver alguns dias apenas como algum animal, por exemplo, o cachorro. Quase todo mundo que já teve um cachorro ou conviveu com um, sabe que quando ele quer alguma coisa, não há impedimentos. A não ser que nós, os donos, demos a ele. Mas, no entanto, ele mesmo não se evita de ir buscar a bolinha, não se evita de pedir um carinho, não se evita de pegar a comida em cima da mesa e assim por diante. Não dá pra saber o que o cachorro pensa, mas talvez ele seja assim porque viva através das emoções, realmente. Talvez, ele seja assim porque não tem medo de seguir os instintos e as intuições. Enquanto, nós, vivemos esperando... Enquanto não descobrirmos realmente que é na emoção que encontramos a razão. É na emoção que encontramos a razão DO VIVER. Mas enquanto isso, vivemos esperando...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Tcharam!

O que você sabe de surpresas? Qual foi a última vez que você surpreendeu alguém? E de rotina? Qual foi o último “ato rotineiro” que você fez? Essa é mais fácil responder, não é mesmo? Mas não deveria... Por mais que todos os dias fossem dias de surpresas, não existiria surpresa rotineira. Surpresa nunca é a mesma, se não, não é surpresa. Rotina é sempre a mesma, se não, não é rotina. Quem sabe a magia que falta na vida é a surpresa que falta a cada dia. Um abraço mais forte, um sorriso, um beijo, uma ligação, um bombom! Surpreenda quem gosta de você. Ás vezes, ter medo de coisas nova é uma segurança que criamos para nós mesmos, quando na verdade nunca precisamos dela, um segurança desnecessária. Quando tiver a idéia: faça! Quando quiser inovar: inove! Quando quiser surpreender: Surpresa!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

In, deci, ou são?

Indecisão se fosse bom, seria virtude. Indecisão se fosse bom, o mundo seria uma inércia completa. Mas não é bom, e o mundo continua a girar e girar, até onde eu sei. Indecisões então se tornam as pedrinhas nos caminhos, a coceira que não passa. Irrita por tê-la e irrita não tê-la. Sem escolhas não há indecisão. Sem escolhas não há liberdade. Conseqüentemente, como mais um na vida, a indecisão é um mal necessário. Que nos faz ter que decidir que final dar ao final.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nãããão!

São aquelas horas assustadoras que você não tem nada pra fazer (mas é claro que tem) vai ao computador esperando um conforto do Orkut. E ele está em MANUTENÇÃO!

Doce e Amargo Amor...

Qual o problema com o sexo oposto? Será tão difícil assim um entendimento? Tudo bem que nem sempre é possível ler a mente do outro, mas e a tal leitura corporal? Nada? E a voz? Será tão difícil perceber que o certo a fazer pra se agradar é tão simples. Não há dinheiro que compre, nada disso é necessário. Apenas um esforço verdadeiro de fazer o outro se sentir melhor. Fazer aquilo que gostaria que fizesse para você. Tão fácil, porém ridiculamente tão difícil. Um dia tudo cansa, todos cansam, e entender o outro e se fazer entender não será mais necessário. Se a vida fosse um pouquinho mais complicada talvez nem estivéssemos aqui. Os casais simplesmente não se relacionariam. Ou não. Talvez também seja a sina de todo apaixonado e apaixonada passar pelo que passa. Talvez assim tenha a graça. Mas do que vale amar sem ser amado? Do que vale tentar? Vale tentar? Quem arrisca alguma posta? Alguém explica o amor pra mim?

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Grandes!

Grandes exércitos caem. Grandes líderes erram o caminho. Grandes jogos são perdidos nos últimos segundos. Grandes amores acabam. Grandes especialistas cometem equívocos. Grandes religiosos são negados. Grandes profetas caem por terra. Grandes médicos falham. Grandes navios afundam. Grandes florestas queimam. Grandes talentos se perdem. Grandes prédios desabam. Grandes tristezas passam. Grandes palavras se esquecem. Grandes vidas terminam. Mas não deixam de ser Grandes...



Inspiração: Stop Crying Your Heart Out e o dia de hoje!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Cursinho BEM intensivo!

Quem está no clima de vestibular, chegada ao mercado de trabalho e tem que ter a cabeça focada no futuro sabe como é importante saber falar uma segunda língua. Não dá pra negar, por mais que às vezes seja ruim, que agora é necessária uma outra língua, já não basta mais a da sua pátria. Mas tudo bem até aí, é de se conformar e aprender. Porém o estranho é como esquecemos de aprender a “língua da natureza”. Uma língua quase morta, bem calada. O que mais se ouve dela são os gritos de desespero e de alerta. Que na maioria das vezes passam despercebidos. Talvez se entendêssemos o que a natureza tem pra dizer perceberíamos mais facilmente que não é ela que precisa sobreviver, e sim nós, a humanidade. Porque no final, a natureza tem nela, poder suficiente pra se erguer, como já fez outras vezes e é capaz de fazer novamente. Só que a humanidade... A doce humanidade... A amarga humanidade... Essa vai ter que procurar um cursinho intensivo urgentemente! Não bastam mais os noticiários, os ativistas, as catástrofes, as mortes. Nesse caso não há Google que traduza, nem legenda amarela ofuscante. Não há gramática, não há professor. Não há mímica, não há braile. Está tudo visível, só basta entender...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Cegueira branca?

Quando não há inspiração, onde você busca? Uma música? Uma paisagem? Uma foto talvez? Sem problemas se a resposta não veio tão rápido. Afinal é estranho como às vezes temos tudo, mas não temos nada. A vida é cheia de inspirações. Uma escondidas e outras tão visíveis, na ponta do nariz, de deixar qualquer um vesgo. Mas aí depende dos olhos enxergarem, mas eles não enxergam.Cegueira? Não, eles não querem enxergar.

Mas e se fosse possível parar no tempo? Sentar no chão, cruzar as pernas, apoiar o rosto sobre a mão, e ficar ali, analisando, só pensando... Parado no tempo fica fácil perceber as inspirações! Os sorrisos que nos sorriem todos os dias, mas muitas vezes esquecemos de retribuir. As vozes que todos os dias repetem quase a mesma coisa, mas que sem elas os dias seriam bem diferentes. Talvez até sem graça.

Porém, lembra que ele não para? Pois é, enquanto se tentar buscar as inspirações, o tempo não para e continua a passar, e junto com ele todas as inspirações que fomos incapazes de enxergar. Na hora de reclamar da falta de inspiração, não xingue seu dia, o mau tempo, a briga com o namorado, sua amiga, seus pais... Assim como o tempo e as inspirações, todos eles vão passar e quem não abriu os olhos foi você...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Conclusões, fases e um pouco do óbvio

Sabe aquela velha conclusão de que no final vamos lembrar e rir das coisas que já passaram? Às vezes pode não ser bem assim. O bom seria se fosse. Mas com tudo existem outras conclusões tão ou mais valiosas quanto esta. Uma delas, talvez tão repetitiva quanto a outra, porém que é muito difícil de aceitar, é de que a vida é feita mesmo pra se viver. Óbvio? Sim, era pra ser. Afinal, viver também significa sofrer e aprender com o sofrimento. Que pode não servir pra rir no futuro, mas vai ajudar nas escolhas e nos tornar mais fortes e experientes. E durante a vida, aprendemos que ninguém nasceu pra sofrer, mas é necessário como tantas outras coisas na vida. Eu acredito que a vida é feita de fases, das menores e momentâneas até vida toda por si mesma. Fases de horas, de dias, de meses, de eternamente. Que sejam fases, mas que sejam aprendizados. Que nos façam ser pessoas melhores e que no fim rindo ou não vamos lembrar e nos orgulhar de nossas vidas. Olhando pra trás e podendo dizer: Eu vivi.

Inspiração: Next To You - Jordin Sparks

domingo, 18 de maio de 2008

As ramificações da vida

Essa semana foi “movimentada”, mas não no melhor sentido da palavra.
Ontem, mais ou menos ás onze da manhã eu estava no hospital, mais uma vez. Já que não foi o suficiente ter ido semana passada depois do meu tropeço no cinema que me custou uma contusão no braço direito. É foi no cinema. Pode acreditar.
Então, estava eu no hospital mais uma vez, só que ontem por outro motivo. Dor de garganta. Muita dor de garganta, que refletia em uma dor de ouvido também insuportável. Depois de um longo tempo de espera, o médico da emergência me examinou. Abri a boca e a primeira coisa que ele falou foi: “Tá horrível!”. A partir daí mais que dolorida, estava assustada. Minha mãe desconfiada pediu pra examinar também. Pronto, a expressão no rosto dela já era suficiente para eu imaginar a visão que eles tiveram. Eu sou assim com essas coisas de doença, sempre imagino o pior. Pois então, fiquei no soro lá no hospital. Recebendo alguns remédios pela veia. Até a enfermeira achar minha veia foi um custo como sempre. Aí eu já estava assustada, e dolorida duplicadamente.
Na sala comigo estavam também um casal (ambos com dengue), um senhor com a esposa e um jovem muito irritado de estar sentado, esperando as gotinhas do soro pingarem, e a minha mãe. Que, aliás, é uma santa. Sempre vai comigo ao hospital. De repente entra por uma porta um médico ou enfermeiro e diz: “Emergência! Trauma!”. Uma enfermeira, se não me engano chamada Maria das Dores (um nome bem sugestivo não acham?) que estava atendendo o senhor com a esposa, disse: “Deixa que eu vou!”. O senhor que estava sendo atendido, perguntou: “Você gosta de atender trauma?” Ela: “Sim!”. E riu. Eu, com minha dor, não me prestei a entender muita coisa, só escutava.
Passou-se um tempo, a minha dor era igual, o soro do casal com dengue estava no final e entrou outra enfermeira e perguntou: “O que houve lá no trauma?”. Uma terceira respondeu que não sabia. A outra insistiu e perguntou: “Teve alta celestial?”. “Aham”. E continuou: “Nossa, me livrei dessa!”. Fiquei pensando o que era alta celestial. Pensei. E resolvi perguntar para minha mãe: “Mãe, o que é alta celestial?”. Minha mãe olhou com uma cara triste pra mim: “Morreu”. Naquele momento muita coisa passou pela minha cabeça. Não sei como, mas comecei a lembrar da quarta-feira.
Eu tinha ido a uma visita a UFRJ. Assisti várias palestras sobre diversas profissões. Entre elas direito, comunicação, astronomia, nutrição... (Não que eu me interesse por todas, mas achei legal conferir algumas, como astronomia). E disse pra minha mãe que estava muito em dúvida entre direito e comunicação e não sabia o que fazer. A gente conversou sobre aquilo. Ela sempre atenciosa. Explicando-me o que era cada cargo do direito. Foi aí que eu disse: “Entranho como a vida das pessoas toma rumos tão diferentes, né? Quero dizer, até então estamos todos no ensino médio, depois parece que tudo se ramifica”.Minha mãe concordou e disse: “É. Cada um tem um lugar onde gosta de estar. Esse pessoal gosta de estar aqui no hospital. Atendendo e lidando com pessoas”.
Aquilo ficou martelando na minha cabeça. E cheguei a várias conclusões. Não lembro da maioria. Mas sei que é assim mesmo que as coisas são. Uns querem abrir corpos, curar doenças e salvar vidas. Outros gostam de analisar as estrelas e fazer cálculos de física. Ainda tem o grupo da natureza, os que querem lidar com os animais. Outros com a terra, com o computador, com alunos, com livros, com leis, com átomos e alimentos... A dúvida para onde se ramificar, que caminho seguir, se imaginar no futuro, é tudo muito difícil, mas seria pior se tudo fosse tão igual. Se todos tivessem as mesmas funções.
O bom (ou ruim) é que as possibilidades são tantas hoje em dia, que podemos disser que é mais fácil elas se encaixarem a nós do que nós a elas.
Depois de tantas reflexões, o remédio e o soro já tinham acabado de pingar. Eu pude ir embora. Fiquei na calçada do hospital esperando meu pai chegar para nos buscar, nisso a família da pessoa que tinha morrido estava atrás de nós. Mais uma vez pensei em muita coisa. E ao mesmo tempo agradecia a Deus, porque comigo era só dor de garganta. Meu pai chegou, fomos pra casa. Almocei sopa. O dia continuou bem. A dor já está bem menor, mas continuo assustada. Só que dessa vez não com o diagnóstico do médico. Com o futuro.
Inspiração: Precisa?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Máquina, Tecnologia e o homem...


Primeira Revolução Industrial, Segunda Revolução Industrial, Terceira Revolução Industrial, Quarta, Quinta... E assim vai! Bem diferentes de dias de semanas, essas revoluções são mais do que 24 horas decisivas no rumo da humanidade. Processos de longos anos que marcam o passado e modificam um tanto do futuro! Quem nunca pensou um dia que os filme futuristas pudessem virar realidade? Que as máquinas substituíssem os homens e assim os dominassem? Eu já. Admito. Afinal o tempo passa, mas parece que a tecnologia corre mais rápido que o relógio. Ou ela que é assim mesmo, veloz. Os homens com suas mentes criam, recriam e transformam praticamente tudo hoje em dia.

São novidades que enriquecem as agências de publicidades, colorem os intervalos nas televisões, cobrem prédios e fachadas de grandes centros urbanos com cartazes gigantes, entopem os e-mails e assim por diante. No fim, todos tiram algum beneficio da nova criação eletrônica do momento. Que pode ser desde celulares ultramodernos á máquinas de fatiar cebolas.

Porém pairam algumas questões: Serão REALMENTE necessários? Esses objetos tão cobiçados são as soluções paras as necessidades que nós mesmos inventamos? Ou necessidades que estavam ocultas até alguém inventar a solução? Mas não se preocupe, se você não puder responder. Eu entro no Google, acho a resposta, e te mando um e-mail através do meu celular!

Inspiração: Aulas de Geografia, História, momentos de ócio na frente do computador.
PS.: O que acharam da "nova cara" do blog?

Beijos especiais para a Stephanie, Marina e Raiana:
- Gurias! A gente não se fala a um tempinho né? Mas eu amo muito vocês! Saudades...

domingo, 4 de maio de 2008

(?)

Como saber a hora certa de agir? A hora certa de calar-se? Seria melhor agir por impulso ou analisar bem as situações e pensar duas vezes? Nesses casos é que aparece um grande vício (ou virtude) que eu tenho: pedir ajudar, pedir opinião. “E você? O que faria? Gostou? O que acha?”, tipicamente meu. Mas chegam momentos na vida que a única pessoa que pode responder essas perguntas somos nós mesmos. E isso por mais repetitivo que seja, parece (repito, parece) não ter sentido. Mas tem. Se tem!
Naqueles momentos em que todas as pessoas podem ser questionadas, mas nenhuma resposta que elas darão se encaixará com a sua, seja ela qual for. É claro que certas pessoas têm o dom de clarear nossas idéias, e de nos aconselhar da maneira certa. Mas no final, só quem pode decidir é você. Ligar ou não ligar, deixar passar ou correr atrás, falar ou calar, escolher um ou escolher outro. Encarar tudo como aprendizado e superação é a melhor opção. Ou não. O que você acha?


PS.: Não consegui escolher um titúlo!
Inspiração: "Save Me" - Hanson & Meu domingo...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Analisando da janela

Pronto, vim escrever sobre isso. Juro que não me deixava, já que em tudo que se olha se vê e se fala deste assunto, eu queria fazer daqui diferente. Mas não deu. Vou falar logo!

Dia 30, um domingo. Nós três no quarto do meu irmão. Eu apoiada na janela do oitavo andar, meu pai ao lado usando o computador. Ele me avisa como sempre que não se deve apoiar daquela maneira na janela. Eu escuto, como sempre. Mas talvez ainda não tenha “absorvido” aquela idéia. Afinal, uma janela é simplesmente uma janela. Certo? Não. Foi quando ele me chamou e me mostrou, em um site de noticias, a seguinte manchete: “Criança de 5 anos morre ao cair de prédio em SP”. É, meu pai tinha razão. “Não, mas essa foi jogada!” Disse o meu pai.
E assim está o Brasil, perplexo da criança jogada da janela. Por quem ela foi jogada? Ela se jogou? Isso não fica por minha conta. São tantas as pessoas envolvidas nesse caso que talvez os meus questionamentos venham só a atrapalhar. Só que nem todo mundo percebe isso. Faz disso tudo uma novelinha a se acompanhar todo dia logo depois da “Duas Caras”. É triste.
Outros confundem tudo isso com um plebiscito. Achando que tem direito de voto. Direito de acusar culpados e inocentes. Isso não é novela! É vida REAL! Isso não é plebiscito! É trabalho do Governo! Que por sinal, está indo muito bem. Pelo menos é o que a mídia nos passa. “Epa! Mídia! Ah é... Mídia...” Outra que se confunde nos papéis. Informar ou entreter? Porque uma grade de programação só sobre a pobre Isabella, na minha opinião passar a entreter e não a informar. Repete-se metade das informações e sua cabeça vendo aquilo parece mais um “mini tribunal” a julgar e condenar.
Tudo bem que provas não faltam para que se culpem os pais da menina. Mas isso para nós, mero telespectadores, que nada tem a ver com a história, nos basta apenas como informação. Não somos nós os encarregados a julgar. Não são os nossos cartazes ou nosso gritos que vão colocá-los atrás das grades ou livrá-los da cadeia. Nos cabe só assistir e lamentar pela vida tão nova e inocente que se foi. E julgarmos se nós, em nossas vidas estamos assim tão corretos pra colocarmos o dedo na cara do outro e dizer: FOI VOCÊ!

Inspiração: Se - Djavan & Essas três semanas de Isabella.

sábado, 19 de abril de 2008

Só imaginando...

A pressão constante do vestibular em geral, que vem de todas as partes que nos rodeiam pode ter um lado divertido. O de imaginar. Vejo minhas fotos antigas, e não imaginava o hoje, quer dizer, imaginava só um pouquinho. Mas tenho a impressão de que, conforme se vive, a noção do que nos espera aumenta e isso vem acontecendo. Tanto que consigo me imaginar daqui alguns anos, daqui a vários anos. Depois que eu passar no vestibular (porque é claro: EU VOU PASSAR!) o que será de mim? Algumas coisas eu tenho quase certeza, outras desejo, outras são apenas nuances do que pode vir a se tornar a minha vida. Eu imagino algo bom, muito bom. E se Deus quiser e eu também eu vou conseguir! E é tanta vontade que nasce em mim de colocar essa imaginação em prática, que eu pularia várias fases. Mas não seria bom. O gostinho da conquista não seria o mesmo. E talvez perdesse experiências fundamentais para que tudo o que eu imagino se tornasse “realmente real”. Então, enquanto não acontece, eu fico só imaginando...
Inspiração: Visita á Puc & Rise Up - Yves Larock

sábado, 5 de abril de 2008

Para ser alguém melhor!

É triste ver a quantidade de erros que cometemos. O pior não é nem ver estes erros e sim percebê-los, porém só depois de fazer alguém sofrer. Além da culpa por ter errado vem a culpa pelo sofrimento que você causou. Quando estamos muito acomodados em nossos postos e seguimos julgando e dando opiniões corremos o risco de fazerem o mesmo conosco. Porque no fundo é simples só apontar e nunca ser apontado. Aí vemos defeitos em tudo menos em nós mesmos. Corremos o sério risco de nos tornarmos hipócritas e por aí vai...
O que os outros pensam parece banal, e queremos provar de tal maneira que estamos certos (por mais que estejamos de verdade) que acabamos às vezes “pisando” nas pessoas que tanto nos amam. É preciso árduas mudanças quando se quer deixar de ser assim. E não é fácil. Afinal, quem não conhece um “empaca-vida” chamado: Orgulho! Só que nessa batalha interna, o justo seria a Humildade ter a vitória e o orgulho acabar por exilado. Porque depois tudo passa, mas os frutos que o orgulho pode deixar são as pragas que nos seguirão, quem sabe, pra sempre! E os frutos da humildade são as certezas de que você foi alguém melhor... Então, não custa tentar!
Inspiração: Kiss The Girl

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Argumentos e mistérios...

Aqui estou eu para mais um relato nostálgico. Não me perguntem porque, mas ultimamente tenho pensado muito sobre como tudo já foi, como tudo era...

Mas então, devido alguns conflitos que acontecem, que estão “sendo” eu lembrei novamente da minha infância. Quando eu assistia às novelas, via as pessoas discutindo, uma não deixava a outra completar o que a outra ia disser, parecia que cada um falava uma língua diferente, e eu ficava realmente impressionada. Porque achava tudo aquilo uma besteira já que eu pensava: “Nossa! Mas para quê tudo isso? E tão fácil parar, sentar e explicar direitinho o que está acontecendo! Parece que ninguém enxerga que não se precisar brigar pra expor opiniões! É tão fácil conversar!”. É, mas eu disse certo: Eu pensava assim...

Hoje percebo como aquelas cenas de novelas são tão idênticas a realidade. Parece que quanto mais se cresce, quando mais se passam os anos, mais as cordas se embolam. Que nesse caso somos nós, as pessoas! Nos últimos anos eu tenho conhecido muita gente diferente de mim, mas não é pouco, é bastante gente diferente. E maior que isso são as diferenças. Às vezes me assusto, mas às vezes acho normal, penso que deve ser isso que chamam de amadurecimento. Porém com todas essas diferenças conflitos existem. Assim como na novela. Mas nesse caso o texto não é decorado e nenhuma mágoa acaba com o “Corta!” de um certo Diretor. É tudo real, e devemos saber lidar com isso. Porque conflitos envolvem pessoas que assim como você, tem sentimentos e opiniões que fazem sentido dentro de suas cabeças. E aí que mora o perigo.

Saber o que se passa na cabeça de alguém. Conseguir compreender que o errado na sua percepção é o certo para o outro. Saber qual vai ser a resposta para o que você disse. Saber o que o outro pensa enquanto você fala o que acha. É tudo um grande mistério pra mim. Por isso também sinto que muitas vezes não consigo me fazer entender. Não sei se porque falo rápido de mais, ou se realmente um pensamento diferente não entra num espaço onde já habita outro. O que eu tiro de bom disso? Aprendizado. Saber argumentar e se fazer entender é um desafio tão grande que muitas pessoas morrem sem nunca terem tentado. Eu tento todos os dias. Um pouco que seja, até comigo mesma, aqui no meu blog!


Inspirada por: ♫ Close Your Eyes - Westlife♫ & Conflitos do dia-a-dia...

domingo, 30 de março de 2008

O valor de um chocolate!

Algumas lembranças nos marcam tanto, principalmente aqueles ditos “flashs” que são piores que tatuagem, não há laser que apague! E assim foram durante muito tempo na minha infância as Páscoas que eu vivi! Naquele tempo chocolate valia mais, ou eu que dava mais valor. Lembro-me que eu achava os ovos de Páscoa e abria sorrisos, saia gritando pela casa dizendo que tinha achado um ovo e o coelhinho por ali tinha passado. Hoje percebo que minha mãe também ria comigo, mas um riso diferente do meu. Aquele riso de quem dá quando admira uma inocência, de quem sabe das verdades nuas e cruas desse mundo, mas quer aproveitar um segundo de fantasia no rosto de alguém, que assim como eu, não imaginava que tudo aquilo era “de faz de conta”. Um riso que hoje em dia eu dou quando minhas primas falam do Papai Noel. Enquanto minha mãe me admirava, eu admirava o ovo todo embalado, colorido e brilhoso. Lembro que a minha mãe sempre falava: “Só vai abrir depois na Páscoa!” E aquilo fazia com que o chocolate por mais simples que fosse adquirisse um valor inestimável. Não trocaria nem uma moeda que fosse por aquilo. E olha que moedas em mãos de crianças são como ações em alta! Lembro até hoje do meu ovo de “Quik” que depois virou “Nesquik” e que acho que hoje nem existe mais. Aliás, tanta coisa hoje não existe mais. Na Páscoa deste ano ganhei quatro ovos, e nenhum deles tive que procurar, caçar as pegadinhas, encontrar. Não que eu não goste dos ovos que eu ganhei. Eu gostei, só que agora ao invés de comer imaginando a cena do coelhinho deixando aquele ovo pra mim, eu o como com culpa. Com medo de engordar, de ganhar espinhas e por aí vai... O chocolate acaba e nada fica. Provavelmente não irei lembrar deles daqui a uns dez anos, como lembrei daqueles que minha mãe escondia. A embalagem virou só uma proteção pro chocolate não derreter e o brilho se ofusca com os preços. Não sei se gostaria de continuar procurando pelos ovinhos, mas queira que o chocolate valesse mais em minhas mãos. Queria comer sorrindo ao invés de comer olhando pra televisão pensando nas calorias. Talvez agora seja a hora em que se concretiza aquela outra frase da minha mãe (que provavelmente repetirei pros meus filhos): “Aproveita filha! Aproveita a infância que ela passa e você vai querer voltar!” E eu inocente dizia: “Que nada mãe! Quero ser adulta que nem você!” É... Pelo menos ainda espero a Páscoa para abrir os ovos...

São as águas de março fechando o verão, e a promessa de vida no meu coração...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Crês na vida?

A polêmica assusta, porque gera inúmeras divergências, mas assim como tantos outros problemas em nossas vidas, é preciso encará-la e tomar posição. Assim acontece atualmente no Brasil quando o assunto é aborto. Muitas opiniões aparecem, discursos políticos, religiosos e até mesmo jurídicos circulam por toda mídia. Mas nem todos ainda têm uma opinião formada ou entendem realmente o que se passa. O aborto na maioria das vezes é um desejo que nasce da mulher, ou seja, materno, de não ter aquela criança. E por isso induz a perda do embrião em desenvolvimento. Isso é proibido no país atual, por mais que as penas nem sempre sejam cumpridas. Porém além de recorrer ao aborto ilegal para aliviar na maioria das vezes a angústia criada por si mesma (exceto em casos de estupros), recorrem porque o governo é fraco.

Já é mania do brasileiro e em geral da espécie humana falar o ditado “melhor prevenir do que remediar” da boca pra fora. Porque o aborto pra mãe é o remédio, pra criança é a morte. Para mãe é a doença, para a criança é ter seu direito à vida violado. E a prevenção? Nem se quer se faz presente. Seria correto nesse caso utilizar outro ditado popular: “cortar o mau pela raiz”. Mas já que falta orientação sexual nas escolas e apoio da saúde pública, a raiz cresce, desenvolve, dá frutos e é cortada. Não com uma serra elétrica, mas sim por tubos de aspiração, raspagens de útero, comprimidos, forças brutais. É possível então, deixar que milhares de vidas acabem de maneira tão amarga e triste? Pode parecer fácil falar, quando não se é a grávida angustiada. Que tem em suas mãos, talvez a maior escolha de sua vida. Que pode ou não levar ela mais tarde uma depressão profunda, seguida muitas vezes de suicídio (como é comum em países europeus onde o aborto é legalizado). Até porque não estamos na mesma situação que ela.

Porém agora é a hora de encarar as conseqüências e perceber que ali nasce mais uma Vida com v maiúsculo. Que é burrice alegar que um embrião seja parte do corpo da mulher, quando nem o sangue e nem o dna são os mesmos. Que a criança que nasce indesejada se tornará um ladrão quando nem a chance de provar o contrário e de viver ela terá. As principais religiões seguidas no Brasil (Católica, Evangélica e Espírita) condenam o aborto porque concordam de que a vida está presente desde a concepção e alguns estudiosos cogitam a hipótese de que assim como nos Estados Unidos venha a se formar no Brasil um mercado de partes de fetos, caso seja legalizado.

Mas no fundo nem um argumento faz sentido se não tivermos em nós o sentimento vivo de amor pelo próximo. Porque o tendo não seríamos capazes de dizer sim para o assassinato de vidas inocentes, que nada têm a ver com o meio do qual foram gerados. Orfanatos e pessoas a procura de quem dar amor estão por toda parte, basta a nós a escolha de defender ou não a vida.


Inspirada por: Matéria da revista Época (Editora Globo) de 16 de Abril de 2007.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Cada fase...

As lembranças vêm como se recém estivessem acontecido... No final da minha 3ª série do Ensino Fundamental, mais precisamente no ano de 2001. Lembro-me que eu e minha turma estávamos decepcionadas quando ficamos sabendo que a partir da 4ª série os alunos não mais podiam usar a pracinha do colégio! Lugar de tanta diversão e brincadeira! Eu, rebelde que sempre fui, ou ao menos quis ser, tive lá minhas idéias de fazer um protesto, um abaixo assinado (que, aliás, já fiz, só que por outro motivo...), uma rebelião. O que quer que seja para que não deixassem os balanços e gangorras fora de nosso alcance!

Infelizmente não deu nada certo, o ano acabou, as férias passaram e lá estávamos na 4ª série. Aqueles primeiros dias de aulas, não nos deixavam nem pensar em pracinha, já que eram tantas novidades para se contar, vários reencontros, e professores novos! Era tudo novidade! Diferente! Agora, nós sabíamos que deveríamos ser mais responsáveis, porque era esse o primeiro ano de matérias dividas. Um caderno pra cada coisa, um horário pra cada aula e mais de uma personalidade diferente pra chamar atenção lá na frente do quadro negro!

Tudo foi se ajeitando, se “rotinando”, até que um dia sentada no pátio, em um dos banquinhos coloridos que lá tinham, eu olhei para aquela pracinha, cheia de areia e cor e lembrei que um dia já a quis como nunca. Mas agora era também diferente, bastava olhá-la para me satisfazer. Não eram necessárias idas e vindas no balanço para que eu abrisse um sorriso no rosto. Agora outras coisas me faziam sorrir: uma boa nota, um menino, uma roupa nova, uma tarde com as amigas.

E assim foi indo... A pracinha foi ficando, novas crianças ali se divertiam, e eu guardo só saudades boas. Agora entendo quando dizem que cada fase é uma fase. Os interesses sempre mudarão, mas as lembranças fazem parte de uma só fase: a vida!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ideologia: NÃO quero uma pra viver!

Perdoe-me Cazuza, mas desta não posso concordar! Talvez nem precise descordar, porque no fundo sempre achei ironia o que ele cantava com tanta força! Mas se é ou não, agora não sei. O que sei é que estou no caminho oposto de quem procura essa tal idéia pra se viver!

Tomei consciência do que é a ideologia e julguei melhor não tê-la. É claro, muitos dirão que eu tenho a ideologia de “não ter uma”. Mas não, não é bem assim... A ideologia, conforme o dicionário é um (...) sistema organizado e fechado de idéias que serve de base (...). Ou seja, não há porque duvidar que ideologia são pensamentos parciais. E porque? Porque quem formular uma ideologia, vai formular o que lhe convém. Exemplificando: existiria na ideologia antiga de um burguês a possibilidade de se arrecadar lucro para a monarquia? Não, é claro. Pois então, a visão é dividida aos interesses e não a realidade, como deveria ser. Porque o burguês quando formulou a sua pensou em si, e não nele e na monarquia, nem nos servos e muito menos nos escravos.

Além do que a ideologia só existe se o pensamento for comum, ou seja, mais de uma pessoa pensar daquela maneira. Se não, deixa de ser ideologia e passar a ser ou seu pensamento próprio. E sendo um pensamento comum, generaliza e excluí. E ainda pode ser facilmente manipulado. O que é pior: forma seres alienados!

Sendo assim, decidi por mim mesma não seguir nada pré-escrito e refletir por mim mesma, ser livre para pensar o que eu quiser pensar, julgar como eu achar melhor e assim formar minha consciência e não copiar. Nada pessoal contra os ideológicos, mas Cazuza já morreu, o tempo não parou e muitas das ideologias passaram. E a moda agora é pensar com a própria mente!


Inspiração: Dever de Filosofia e ♫ Eric Clapton - Change the world/Heavens Door ♫

PS.: Não foi minha intenção ofender ninguém ok? Porque gosto muito de Cazuza também, e adimiro quem pensa diferente de mim, melhor assim do que pensar nada, não é?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Prevendo uma saudade...

De repente começam a vir cenas. Na sua imaginação. De momentos que ainda não foram vividos e nem se quer sabe se serão vividos. Vêm de tudo. Você começa a se imaginar com tantos anos, com tais experiências, em devidos lugares.

Calma, não é tudo tão confuso quanto parece. Pra simplificar: é como se você lembrasse de lembranças que ainda não aconteceram. Mas aí, vêm também umas saudades ainda inexistentes, muito fortes. No meu caso eu imaginei a minha juventude daqui a diante. E me imaginei depois de jovem, sentindo falta dessa vida mágica. Porque ser jovem é isso: magia. Não que as outras fases da vida não sejam. Mas essa em especial tem tudo pra ser mais ainda. É tudo tão aflorado. Tudo tão mal pensado e elaborado, que acredito que seja a fase mais natural, depois da “fetal”, digamos assim... Em que as coisas acontecem mais naquela filosofia de “deixar rolar”.

Porque é um turbilhão de mudanças, acontecimentos e o pior (ou melhor): sentimentos. Tem fase mais confusa pra isso? A juventude é onde tudo é lindo. O que faz mal atraí, e o que faz bem também. Você está no intermediário mais cobiçado no mundo: SER JOVEM! Ter muito já o que contar, mas ainda ter tanto pra viver, e contar depois! Você tem um misto de sensações, já se sente velho, mas tem sempre aquele conforto de que mais coisas virão.

Quem nunca viu alguém que já passou dessa fase, contando seus casos e acasos com os olhinhos brilhando de emoção? Isso é mais uma prova de que juventude não é qualquer coisa. Juventude é algo “tipo assim” que já dá saudade sem mesmo ainda ter passado...


domingo, 3 de fevereiro de 2008

Em que tempo você vive?

Futuro.

Sim! A maioria das pessoas responderia: presente. Porque realmente é ali que vivem ou porque querem esconder a verdadeira resposta com uma falsa personalidade de “carpe diem”. E eu resolvi ser sincera. Não significa que eu não sei viver o presente, não aproveito a vida, ou não sou feliz. Porque isso é o que muitos pensariam de alguém que diz viver no futuro.

Além de ser de *aquário, um signo de muitos vanguardistas, é porque simplesmente um pedaço da minha personalidade está sempre buscando o que virá. Refletindo sobre o que possa acontecer. Se armando para os imprevistos. Eu concordo que se prender ao que ainda não aconteceu causa sim muitas ansiedades, que geralmente não fazem bem. Aliás, fazem engordar! Mas não acredito estar errada. Ninguém disse que o certo era o presente ou passado. Afinal, quem disse que está certo? Quem disse que está errado? Tudo bem, que não devemos nos preocupar com o dia de amanhã, porque o amanhã a Deus pertence. Mas é que dentro de mim existe uma pequena fábrica de planos e desejos, nem sempre controláveis, então eu acabo pensando bastante no amanhã. Porém quando eu percebo que as coisas já estão escapando do controle, e pensar no futuro já não está me fazendo bem eu sempre repito: “Que seja feita Tua vontade!”. Isso me acalma e pelo menos pra mim, trás a impressão de que tudo vai dar certo. Talvez nada disso faça sentido para você, mas se é assim que me sinto mais a vontade pra viver, é assim que vou ser. Se é assim que minha essência pede que seja: que seja!


Mas e você: em que tempo vive?


Inspiração: Meu banho e ♫ Natasha Bedingfield - These Words/ Soulmate ♫

* Não sei se Horóscopo é realmente verdade ou não, mas eu só citei porque de verdade as definições que já li sobre aquário sempre encaixam muito comigo.


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Agradecimentos á Marina do blog Teimosa Opinião, pelos selos que ela me indicou. Os quais são: Este blog vale a pena conferir; Eu tenho um blog de Elite e The Spreader Of Love. Na realidade, não sei bem pra que servem, mas resolvi aceitar e também passar para dois blogs que eu gosto:

Nove do Quinto
Chorando na Chuva

Peguem as imagens, quando eu colocar, ali ao lado.
Beijos

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A culpa é do pão?

Certa vez, mais especificamente no café da manhã do hotel, um indivíduo serviu no buffet uma fatia de pão de forma com salsicha e molho e foi até a mesa se sentar para comer o que tinha servido. Chegando lá, na hora de levar aquela fatia de pão "recheada" até a boca, a fatia se quebrou ao meio, e causou a maior lambança! Feito isso, adivinhe as palavras ditas logo após: - Ai! Esse pão é que é muito ruim!
.Adivinhou? Se não ou se sim, não foi nenhuma surpresa pra você o que ele disse não é mesmo? Afinal é o que você e mais milhões de pessoas diriam... (Se você não diria, perdão) Mas para mim foi uma surpresa. Pensei em tanta coisa naquele momento que vim parar aqui, escrevendo... Pense bem, antes de tudo, antes de reclamar, será que a culpa realmente foi do pão? Quer dizer, falando assim parece idiota essa pergunta, mas mais idiota é achar que não foi a quantidade de salsicha e molho que fez acontecer o que aconteceu. Isso pode continuar parecendo uma discussão sem fundamentos, porém perceba que isso se reflete e muito nas nossas vidas!
.Estamos tão acostumados em errarmos e acharmos culpados inocentes! E o pior, ainda reclamamos desses inocentes que nada tem a ver com a história, sendo quem seja: um pão, uma parede, um ser humano... Mas jamais assumimos a culpa e dizemos: - Poxa, isso porque coloquei salsicha demais! Da próxima dou uma moderada!
.Além do que, o pão não ter aguentado a quantidade de salsicha pode ser também porque o padeiro na ocasião que estava fazendo o pão pensou: "Vou fazer macio para que todos comam com vontade e prazer!". Mas será que enxergamos isso? Ou vimos apenas um lado do caleidoscópio? Por que isso é sim um caleidoscópio. Com diversas visões, ruins, boas, péssimas e ótimas. Mas acabamos sempre optando pelos lados ruins até péssimos. Então, está na hora de perceber que o problema nem sempre está no pão ou na salsicha! O problema está em você! E isso, acho difícil de o padeiro resolver...
ps.: Não reparem se esse texto não ficou muito bom ou se eu não consegui trasmitir muito o que quis dizer é porque eu estou um pouco preocupada, porque acabei de ficar sabendo de um caso de febre amarela, registrado pertinho da cidade que estou agora, passando férias... Só que eu não tenho a vacina! Entenderam a preocupação? Pois é...
Inspiração: Meu café da manhã de hoje!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Quando desaba...

Eu sei guardar o choro. Mas não faça isso. Você vai se machucar muito mais. A dor vai se tornar mais ardente, o choro inacabável, as lágrimas mais molhadas, mais densas... É preciso força pra buscar o ar. Tudo piora... Deixar pra chorar depois, acaba comigo. Definitivamente. Meu orgulho que não me deixa chorar quando era pra ser, é como o feitiço indo contra o feiticeiro. E esse sou eu. O feiticeiro. Que acha que pode transformar as lágrimas engolidas em força. Que ao invés dos cabelos de Sansão, o que fortifica é o que não espreme, o que não sai, o que não escorre... E aí, pra piorar um pouco mais, vem o arrependimento de não ter chorado naquela hora. Aquela era a hora. Chore enquanto pode! Não chore! Se deixe chorar...

Inspirada por: ♫ Oasis - Stop Crying Your Heart Out


terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Bem Acompanhada...

Algo inanimado seria capaz de dar vida? Porque eu acredito que o meu travesseiro faz isso... E talvez eu não seja a única. É incrível como quando eu deito minha cabeça sobre ele, o poder dele aparece.

Ele faz nascer pensamentos, idéias, sugestões e além de vários tipos de sentimentos... Nossa! Quanta vida se passa ali. Num amontoado de espuma e algodão, e quem dirá: penas.

Por um lado, é tudo culpa dele. Porque é quando vem o repouso que as movimentações param. Que as luzes se apagam, e que os sons tendem a baixar e aí relaxamos. Esse é o processo de reprodução da “prole do travesseiro”.

É assim que ele dá a vida. E cria uma agitação interna paralela a calmaria externa. Poderoso esse travesseiro, não é? Mas além de dar vida, ele abre portas. Abre portas, para o sono! E assim por diante para os sonhos!

É... Acabei de descobrir que não durmo sozinha na minha cama de solteiro.





Inspirada por: ♫ Madonna - Don't Tell Me ♫

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Passou... E agora?

.Certa vez me disseram que o passado é um caminho, que se desintegra logo atrás de nós. Na hora fez sentido, soou bonito ao ouvidos... Mas e se for assim? Se desintegra mesmo? Será que por causa disso a única coisa que temos do passado são lembranças? Será que é por isso que quem vive de passado (normalmente) se corrói gradualmente e acaba não vivendo os novos caminhos? Ou seja, se desintegra junto. Mas e se não for assim? E se o passado ficar intacto, porém intocável? Já que o passado é o que nos sustenta para o futuro, seria estranho que a base se desintegrasse, não é mesmo? Do que é o teto, sem as pilastras? Mas então, o passado passa a ser concreto? Concreto é chato! É cinza, é sem vida! Aí também não dá! Mas afinal, o que é passado?

Isso fica pra 2007...



Inspirada por: ♫ Ponto de Ebulição - Não Vá Tão Longe ♫ recomendo...

http://bandasdegaragem.uol.com.br/radio/v2/index.php?acao=cd&id=14036




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