.Outro dia desses, o debate na sala de aula era sobre os grupinhos que a adolescência tem, como eles se formam e como cada um reagia a eles. Debatendo, debatendo, começamos a falar sobre “ser eclético”. Alguns falaram que eram, outros que não. Eu me considero eclética. E não acredito que isso seja idem a dizer que não tenho opinião! Pelo contrário. Por ser e me considerar eclética, acho que formo cada dia mais minhas opiniões. Já que não sigo uma linha APENAS de pensamento. Certo que eu tenho meus pensamentos mais fortes que podem seguir uma certa ideologia, mas é impossível que eu diga ainda, o que eu penso. Ainda estou pensando sobre o que eu penso. Aí é pedir de mais. Porém, o que eu não penso e o que não faz parte da minha opinião, eu já sei bem certinho! Porque como não me inibi de experimentar outras opiniões acabei descobrindo o que eu NÃO penso. Ou seja, ser eclética só me trouxe melhoras. E acho que é assim mesmo. Não acho que o mundo esteja do jeito que está por tantas pessoas se considerarem ecléticas. Pelo contrário, acho que o mundo está assim, por não termos ecléticos suficientes. Pela falta de ecléticos. Porque pra mim, ser eclética vai além da maneira de se vestir, da música que escuta ou das frases que se cita. É um eterno debater consigo mesmo. Discutir idéias e tirar conclusões dentro da sua própria personalidade. Evoluir. Porque eu quero formar a minha opinião. Não pegar nenhuma pronta. Porque eu quero questionar para que eu ache as respostas. E não já encontrar questões resolvidas por quem pensou por mim. Se eu seguir as respostas que já existem, para achar as minhas, é válido. Mas não pensar, é o problema. Eu penso muito sobre a minha personalidade. Constantemente. Assim como a modifico. Sem vergonha de dizer o que eu penso. Pelo menos, quando eu dizer que sou eclética, a certeza do plágio eu não vou ter. Graças a mim!
Inspirada por: ♫ Acústicos e Valvulados – Fim Da Tarde Com Você♫
4 comentários:
E eu me pergunto por que não somos todos ecléticos? A vida não seria um eterno debater consigo mesmo? A cada dia novas experiências, novos pensamentos. Estamos num eterno movimento. Num eterno pensar e despensar. Como já bem dizia Blaise Pascal: "Não tenho vergonha de mudar opinião porque não tenho vergonha de pensar”.E é por essas e outras que eu prefiro ser essa metamorfose ambulante! =P
Bruce
PS: Seus textos estão maravilhosos! ^^
Nos dias de hoje é realmente um privilégio (?) conseguir ser eclético. "Privilégio" não era a palavra que eu queria, mas não achei outra melhor xD
Beijos, Rafaela!
Sou adépto do ecletismo tbm, achei interessante seu relato sobre o tema.Para os leitores deste blog que se interessam realmente pelo que é eclético visitem minha comu e participem se acharem que devem, esse é o link: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=90746471
Estamos juntos nesse mundo eclético..
Abraços.
olá eu tb penso como tú ,porque á vida têm tantas reviravoltas,minha vida então nem se fala por isso achei seu texto maravilhosoMas, na verdade, sou eclética mesmo e gosto do que é bom — sem preconceitos. Existe rock bom, samba bom, axé bom, pop bom, clássico bom gospel e por aí vai. Não me classifico como a maioria das pessoas faz. ”Gosto de rock”, “só ouço MPB” ou “odeio forró”,na verdade eu me identifiquei com seu texto.muito obrigado,é bom saber que existe pessõas que pensam como vc.bjus no ♥tchau
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