Quem está no clima de vestibular, chegada ao mercado de trabalho e tem que ter a cabeça focada no futuro sabe como é importante saber falar uma segunda língua. Não dá pra negar, por mais que às vezes seja ruim, que agora é necessária uma outra língua, já não basta mais a da sua pátria. Mas tudo bem até aí, é de se conformar e aprender. Porém o estranho é como esquecemos de aprender a “língua da natureza”. Uma língua quase morta, bem calada. O que mais se ouve dela são os gritos de desespero e de alerta. Que na maioria das vezes passam despercebidos. Talvez se entendêssemos o que a natureza tem pra dizer perceberíamos mais facilmente que não é ela que precisa sobreviver, e sim nós, a humanidade. Porque no final, a natureza tem nela, poder suficiente pra se erguer, como já fez outras vezes e é capaz de fazer novamente. Só que a humanidade... A doce humanidade... A amarga humanidade... Essa vai ter que procurar um cursinho intensivo urgentemente! Não bastam mais os noticiários, os ativistas, as catástrofes, as mortes. Nesse caso não há Google que traduza, nem legenda amarela ofuscante. Não há gramática, não há professor. Não há mímica, não há braile. Está tudo visível, só basta entender...
Um comentário:
você escreve muito bem.Seus textos são simples e passam uma mensagem.Gostei muito do seu blog
beijos
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